Você já ouviu falar em transplante de ossos?
Assim como com outros órgãos (rim, fígado, córneas, etc.) os ossos também podem ser doados e direcionados para ajudar muitos pacientes.
Apesar de ainda ser um assunto pouco conhecido, observamos nos últimos anos um ligeiro, porém animador, crescimento na utilização dos bancos de ossos no nosso país.
Existem dois grupos de doadores de transplante de ossos:
✔ Pacientes vivos (que foram submetidos a tratamento cirúrgico de artroplastia do quadril e que aceitaram, por meio de assinatura de termo de responsabilidade, a doar o tecido da cabeça femoral)
✔ Pacientes em morte cerebral. Podem ser doadores aqueles pacientes que estejam na faixa etária entre 10 e 70 anos e que não tenham sido vítimas de câncer ósseo, osteoporose em grau avançado ou doenças infecciosas que podem ser transmitidas pelo sangue, como Hepatite, HIV-AIDS ou malária, por exemplo.
Nos casos de doadores mortos, que não tenham manifestado a vontade de ser doador de ossos durante a vida, a autorização pode ser dada pela família.
➡Após a autorização, a equipe responsável pela coleta de tecido ósseo inicia uma avaliação para decidir se o paciente preenche todos os critérios se mostrando elegível para a doação.
➡Após realizada a coleta o material é processado em uma área especial, preparada para minimizar e evitar riscos de contaminação. Em seguida, são armazenados em uma temperatura próxima de -80º C, e podem ser armazenados por até 5 anos.
Existem muitas utilidades para esse material. Dentre as mais importantes estão:
1.Substituição de falha óssea adquirida após tratamento de tumores ou após cirurgias de revisão de dispositivos protéticos
2.Correção de deformidades congênitas
3.Auxilio na técnica de implantes odontológicos.
Importante frisar que, em grande partes dos casos, não existem métodos tão eficientes quanto o transplante ósseo para reconstrução de falha óssea.
Muitas pessoas podem se beneficiar a partir de um único doador!
Faça parte dessa corrente!!!